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Afinal, Controladoria ou Planejamento Financeiro?

Quando comecei a escrever as primeiras versões desse artigo, recebi o seguinte questionamento: controladoria e planejamento financeiro não são a mesma coisa? E por que FP&A? O que é isso?

Calma! Isso tudo pode ter o mesmo significado ou pequenas considerações dependendo do tipo de empresa e das influências estrangeiras carregadas em seu DNA.

 

Primeiramente vamos esclarecer o que é FP&A: sigla em inglês para Financial Planning and Analysis – ou Planejamento e Análise Financeira. Esse termo vem crescendo nos últimos anos, principalmente com as multinacionais e com os grupos de Privite Equity que fazem bom uso das termologias americanas nas análises e apresentações de relatórios.

 

Ok! Mas existe diferença entre Controladoria e Planejamento Financeiro?

 

Costumo pontuar que, embora complementares, algumas empresas ainda resistem à necessidade de estruturar essas áreas. Não há um modelo definido para implantar um departamento de controladoria e FP&A, as derivações dependem da estrutura e necessidade do perfil de cada empresa.

A complementaridade entre Controladoria e Planejamento Financeiro é essencial para o suporte das tomadas de decisões.

 

Sendo assim, a área de controladoria e FP&A são essenciais para alavancar e garantir o sucesso de uma empresa. Os profissionais da área precisam estar atentos às informações sobre as variações de mercado, econômicas e políticas.

 

A figura abaixo resume as principais funções da área de Controladoria e FP&A:

Existem outras atividades que envolvem esses departamentos, tais como: análises de viabilidade econômico-financeira de projetos, auxílio no fechamento contábil, construção de modelos financeiros em Excel e análise de demonstrações contábeis.

 

Controladoria e Planejamento Financeiro são áreas de luxo para as empresas?

 

A resposta é sim!

 

Com a abertura do mercado para as multinacionais, está cada vez mais frequente a exigência de criar um departamento de controladoria, por mais que ocorra resistência por parte dos empresários.

Por ser uma área de inteligência que trabalha com a confiabilidade e confidencialidade das informações, os profissionais que atuam nesse setor possuem um diferencial e remuneração mais valorizada, não limitada somente à contadores. Encontramos profissionais com formação em economia, administração, matemática, estatística e direito.

 

Juntas ou segmentadas?

 

Tanto faz. Juntas ou segmentadas, depende muito mais do perfil adotado pelas características da empresa e perfil dos empresários do que pela atividade em si.

 

A nomenclatura é um mero detalhe para definir as funções e atividades a serem executadas. Há empresas que adotam o perfil de controladoria muito mais contábil do que estratégico e criam um departamento de planejamento (FP&A) para executar as funções estratégicas, como: coordenar os esforços dos gestores de cada área, garantindo o cumprimento das metas e objetivos definidos pela empresa.

 

Além de assegurar sua continuidade e crescimento, garantir que a atividade da empresa seja medida e avaliada. Com base nas análises desses resultados, acompanhar e comparar com o desempenho das outras empresas do setor, proporcionando aos gestores a capacidade de balizar os resultados e como poderia ser melhorado, se novas estratégias forem adotadas, e as devidas correções forem realizadas nas atividades.

 

O Planejamento Financeiro (FP&A) é um acessório do planejamento estratégico, a fim de prever as necessidades financeiras da empresa e atender as perspectivas de produção. Além de reter uma ampla visão dos movimentos do mercado, criar alternativas de correção caso o plano não se concretize a contento sem que ajam prejuízos com a imagem da empresa.

 

Enfim, desmistificando a frase de que a área de controladoria e planejamento financeiro é um artigo de luxo, pode-se concluir que a eficiência desse departamento tem muito a contribuir para as tomadas de decisões.

 

Com a tarefa de obter, organizar, mensurar, analisar, apontar, divulgar e gerenciar uma série de atividades chave na empresa, desde monitorar ativos até a entrega demonstrativos financeiros, tudo isso em conformidades com os padrões exigidos nas normais contábeis vigentes e dentro das melhores regras de governança corporativa.

 

Artigo produzido por Rúbia Pelissatto, Economista e Head of FP&A na Online Applications.

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