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ToggleIndependentemente do segmento, a sustentabilidade e o ESG deve ser pauta em todas as empresas. Afinal, elas devem cada vez mais se mobilizar e adaptar seus processos e atividades às boas práticas ambientais.
E é exatamente aqui que entra o ESG, uma abordagem que foca nas 3 principais variáveis do futuro: meio ambiente, sociedade e governança. Hoje, ele é uma questão crítica, impactando o crescimento de uma empresa, seus resultados financeiros e o relacionamento com colaboradores. Aqui exemplificamos o porquê:
- 86% dos consumidores globais esperam que os CEOs liderem em questões sociais;
- 58% dos colaboradores consideram os compromissos sociais e ambientais de uma empresa ao decidir onde trabalhar;
- 64% dos millennials não aceitarão um emprego em uma empresa que não tenha fortes práticas de sustentabilidade. Os colaboradores são 3 vezes mais propensos a permanecer e 1,4 vezes mais engajados no que consideram organizações orientadas por propósitos.
As estatísticas comprovam a importância da sustentabilidade e do ESG. Neste post, falaremos mais sobre a sigla e seu impacto no supply chain. Continue lendo!
Mas como funciona o ESG?
Antes de mais nada, o ESG é um acrônimo que significa ambiental, social e governança (Environmental, Social, and corporate Governance). Ele surgiu em 2004 na publicação do Pacto Global com o Banco Mundial, chamado “Quem se importa ganha”.
A iniciativa, criada pelo então secretário-geral da ONU, teve como objetivo engajar 50 CEOs de grandes empresas nos Dez Princípios do Pacto Global, relacionados a direitos humanos, direitos trabalhistas, proteção ao meio ambiente e combate à corrupção, incluindo a agenda de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Voltando à atualidade, o termo é utilizado para medir o engajamento das empresas em iniciativas que diminuam os impactos negativos ao meio ambiente e promovam uma sociedade mais justa.
O ESG é frequentemente incorporado às estratégias de conformidade e investimento de uma empresa e inclui uma grande variedade de medidas e práticas recomendadas, que são exemplificadas em cada letra da sigla:
E (ambiental)
Diz respeito à proteção do meio ambiente e de seus recursos naturais, e inclui temas como aquecimento global, emissões de carbono, poluição, desmatamento, escassez de água e descarte de resíduos, entre outros.
S (social)
Refere-se à sociedade como um todo, de questões como a satisfação do cliente, até diversidade, privacidade e segurança de dados, direitos humanos e leis trabalhistas.
G (governança)
E por fim, os temas sobre conduta das organizações, como por exemplo, composição do conselho e relacionamento com governos e políticos.
E como fica o Supply Chain nessa história?
As cadeias de suprimentos são responsáveis por até 90% do impacto ambiental das empresas consumidoras. Sendo assim, com uma educação ESG eficaz, os profissionais da cadeia de suprimentos podem identificar e medir os problemas de sustentabilidade mais urgentes para a empresa e melhorar mitigando os riscos de interrupção, legais e outros presentes na operação.
Mas não é apenas a sustentabilidade que se beneficia. A prática também pode gerar ganhos financeiros e de reputação para uma empresa. Uma vez que é possível transmitir o conhecimento também aos fornecedores para ajudá-los a melhorar suas próprias práticas, causando melhora em seu impacto social.
De forma direta, o valor do ESG não pode ser subestimado. Profissionais com essas ferramentas e habilidades superarão seus concorrentes e trarão maior valor na cadeia de suprimentos. Líderes educados em ESG são o que as empresas e o mundo precisam para liderar na transição para uma sociedade sustentável.
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Já conhecia o ESG? Se você quer ficar por dentro de assuntos como esse e manter a sua empresa ou a equipe por dentro das tendências, nós podemos te ajudar. Aqui em nosso blog, você encontra novos artigos todos os dias, não fique de fora!